A DMAE Porto Alegre (Departamento Municipal de Água e Esgoto de Porto Alegre) é uma autarquia responsável pela gestão do abastecimento de água e esgoto na capital gaúcha. Nos últimos anos, a DMAE tem se destacado por sua atuação na área de geração de energia renovável, especificamente através da instalação de moinhos de vento.
Neste artigo, abordaremos o case de sucesso da DMAE Porto Alegre na implementação de moinhos de vento, destacando os benefícios, desafios e impactos desta iniciativa para a cidade.
A iniciativa de instalar moinhos de vento em Porto Alegre teve início em 2008, quando a DMAE assinou um contrato com a empresa Eletrosul Centrais Elétricas para a construção de duas usinas eólicas com capacidade total de 19,5 MW. As usinas, localizadas no município de Mostardas, no litoral sul do estado, entraram em operação em 2010.
Em 2015, a DMAE ampliou seu investimento em geração eólica com a instalação de mais três usinas eólicas, também em Mostardas, com capacidade total de 22,5 MW. Com isso, a DMAE passou a contar com cinco usinas eólicas, totalizando uma capacidade instalada de 42 MW.
As cinco usinas eólicas da DMAE geram, em média, 230 GWh/ano, o que representa aproximadamente 80% do consumo de energia da autarquia. A energia gerada pelos moinhos de vento é limpa e renovável, contribuindo para a redução da emissão de gases de efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas.
Além disso, a geração de energia eólica pelo DMAE reduziu os custos operacionais da autarquia em cerca de R$ 10 milhões por ano. Os recursos economizados são reinvestidos em melhorias na infraestrutura e serviços prestados à população.
A implementação de moinhos de vento pela DMAE também enfrentou alguns desafios. Um dos principais desafios foi a intermitência da geração eólica, ou seja, a variação na produção de energia devido às condições climáticas.
Para mitigar este desafio, a DMAE adotou medidas de armazenamento de energia, como a instalação de baterias, que permitem a acumulação da energia gerada pelos moinhos de vento em períodos de baixa demanda e sua utilização em momentos de pico de consumo.
1. Redução de Custos Operacionais:
A geração de energia eólica pela DMAE resultou em uma redução significativa nos custos operacionais da autarquia. Em 2022, a DMAE economizou cerca de R$ 12 milhões com a utilização da energia gerada pelos moinhos de vento. Esses recursos foram reinvestidos em melhorias na infraestrutura e serviços prestados à população, como a expansão da rede de água e esgoto e a implementação de projetos de saneamento básico.
2. Sustentabilidade Ambiental:
A geração de energia eólica pela DMAE contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas. Em 2022, as usinas eólicas da DMAE evitaram a emissão de cerca de 80.000 toneladas de CO2 na atmosfera. Isso equivale à retirada de aproximadamente 40.000 veículos de circulação por ano.
3. Geração de Empregos:
A construção e operação das usinas eólicas da DMAE geraram empregos diretos e indiretos para a região de Mostardas. Durante a fase de construção, foram criados cerca de 200 empregos. Atualmente, as usinas geram cerca de 50 empregos diretos e mais de 100 empregos indiretos na região.
O case de sucesso da DMAE Porto Alegre na implementação de moinhos de vento demonstra a viabilidade e os benefícios da geração de energia renovável por empresas públicas. Os principais aprendizados desta iniciativa são:
A iniciativa da DMAE Porto Alegre na implementação de moinhos de vento é um exemplo bem-sucedido de como empresas públicas podem atuar na área de geração de energia renovável, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, redução de custos e desenvolvimento econômico.
Os aprendizados desta iniciativa podem inspirar outras empresas e instituições a investir em geração de energia renovável, promovendo a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.
| Usina Eólica | Capacidade Instalada (MW) | **Geraçã
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